Para homenagear o visitante espanhol Hernán Cortez, em 1959, Montezuma, o imperador dos astecas, o fez beber um liquido forte, de tonalidade extremamente escura em contraste com a taça de ouro puro. Quase uma papa, de sabor amargo e, em compensação, de resultado energizante, a coisa tinha o nome curioso de xocoalt.
Cortez não gostou da experiência. De todo modo, levou ao seu pais. Depois de derrotar militarmente a civilização que o acolhia, inúmeros fardos do produto originador da papa. Tratava-se de frutos curiosos, de grossa casca amarelada, sem sumo algum em seu interior. Pelo contrario, dentro de cada fruto havia grãos, como feijões, de vigorosa oleosidade.
No começo do século seguinte, os ingleses roubaram o segredo da existência do xocoalt. Em 1967, na cidade de Londres, foi aberta a primeira chocolate house do planeta. Um quilo do produto custava uma libra, o que equivalia ao salário mensal de um marinheiro experimentado. Logo a seguir, os britânicos descobriram a maneira de plantar a planta-mãe do xocoalt, por ele batizada de cacoa, em quase todo o oeste africano.
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