sábado, 25 de dezembro de 2010

Os Bandidos Mais Famosos Da História

AL CAPONE

O mais famoso gângster americano, Alphonse Capone (1899-1947) dominou o crime organizado na Chicago da Lei Seca, faturando alto com o mercado negro de biritas e mandando matar muita gente - como no brutal Massacre do Dia de São Valentim. Precoce, o pequeno Al inaugurou sua carreira de delitos na sexta série, quando largou a escola no Brooklyn para se juntar aos delinqüentes do bairro. Foi quando uma briga de rua deixou a marca no rosto que lhe valeu o apelido de Scarface (Cara de Cicatriz). Com 28 anos, sua fortuna, fruto também do jogo e da prostituição, era calculada em 100 milhões de dólares. Graças ao agente federal Eliott Ness, Al foi preso por evasão fiscal. Os Intocáveis (1987), com Robert de Niro na pele do gângster, é um momento clássico na vasta filmografia sobre o facínora.

BARRABÁS

Todo mundo conhece a história do ladrão liberado da crucificação para dar lugar a Jesus Cristo. Mas pouco se sabe a respeito dessa figura fascinante, cujo nome em aramaico quer dizer "filho do pai" ou "filho do professor" (especula-se que seu pai era um líder judeu). Uma hipótese para sua condenação seria a participação num assassinato durante uma revolta contra o domínio romano em Israel - o que faria dele um revolucionário e não um larápio comum. Nem as escrituras sagradas dizem, nem os estudiosos da Bíblia sabem o que aconteceu com ele depois da sua libertação durante a festa da Páscoa. Mas Barrabás (1962), com Anthony Quinn no papel-título, imagina várias possibilidades no melhor estilo das superproduções hollywoodianas.

ROBIN HOOD

Vilão ou herói? A resposta é fácil: o salteador inglês que atazanava a vida do xerife de Nottingham entrou para a história como um bandido do bem, que roubava dos ricos para dar aos pobres. Contemporâneo do rei Ricardo Coração de Leão, que comandou os destinos da Inglaterra no século XIV, Robin liderava um alegre bando de aventureiros que vivia aprontando contra os poderosos. Quando a coisa fervia, escondiam-se na floresta de Sherwood. Ainda hoje os historiadores discutem se ele existiu de verdade ou se é apenas fruto da fértil imaginação dos escritores medievais. Seja como for, a história rendeu dezenas de filmes bacanas, desde animações Disney ao clássico do capa-e-espada As Aventuras de Robin Hood (1938), uma das maiores atuações do grande Errol Flynn.

BUTCH CASSIDY & SUNDANCE KID

Imortalizados pelos bonitões Paul Newman e Robert Redford no filme homônimo de 1969 (premiado com quatro Oscars, dois deles para a música genial de Burt Bacharach), eles formaram a mais conhecida dupla de assaltantes do Velho Oeste americano no final do século XIX. Também tinham um quê de Robin Hood e eram adorados pelos necessitados. Depois de muitos assaltos a bancos, fazendas e trens, fugiram para a América do Sul, onde continuaram sua vida de contraventores. Ninguém sabe ao certo como morreram, mas a versão oficial conta que foram surpreendidos pela polícia e fuzilados num vilarejo perdido nos confins da Bolívia, em 1909.

LAMPIÃO

Virgulino Ferreira da Silva, o Rei do Cangaço, foi por muito tempo o inimigo número um da polícia nordestina. Sua carreira de fora-da-lei teve início em 1920, para vingar a morte do pai. Roubando, cobrando tributos de latifundiários e assassinando por encomenda ou vingança, ele viu sua fama correr todo o país. Para completar, foi anunciado como "enviado de Deus" pelo Padre Cícero e creditado como autor da imortal cantiga "Mulher Rendeira". Em 1938, depois de 18 anos no crime, sua vida chegou ao fim numa emboscada na Grota do Angico, interior de Sergipe. Lampião foi morto junto com a igualmente fascinante companheira Maria Bonita e boa parte da sua quadrilha. Sua cabeça, decepada, acabou exposta em praça pública. A clássica cinebiografia O Cangaceiro (1953) inaugurou uma série de filmes brasileiros dedicados ao cangaço - um número pequeno, porém, se comparado à sua presença na literatura de cordel.

MADAME SATÃ

Ele era um negro de poucas palavras, que não gostava de brincadeiras e adorava vestir coletes e camisas de seda. O dândi pernambucano João Francisco dos Santos, vulgo Madame Satã, foi um dos mais célebres bandidos que o Rio de Janeiro já conheceu. Homossexual assumido e perito na navalhada, o que mais adorava era surrar policiais. Sedutor, conquistou a amizade de gente famosa, como os cantores Noel Rosa e Francisco Alves, mas se vangloriava de ter matado com uma rasteira um dos maiores gênios do samba, Geraldo Pereira. Apesar disso, o cartunista Jaguar disse dele: "Foi o meu herói e melhor amigo". A história desse transgressor com T maiúsculo, que nasceu em 1900 e passou 27 anos mofando atrás das grades, deu um dos melhores filmes brasileiros dos anos 70, A Rainha Diaba, e voltará a ser contada num longa-metragem com estréia prevista para este ano.

Fonte: Mundo Estranho

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Os 10+ Ricos do Brasil

Eike Batista
Fortuna: US$ 27 bilhões
Setor:
Mineração e petróleo
Jorge Paulo Lemann
Fortuna: US$ 11,5 bilhões
Setor:
Bebidas

Joseph Safra
Fortuna: US$ 10 bilhões
Setor:
Bancário

Dorothéa Steinbruch
Fortuna: US$ 5,5 bilhões
Setor:
Siderúrgica

Marcel Herrmann Telles
Fortuna: US$ 5,1 bilhões
Setor:
Bebidas

Carlos Alberto Sicupira
Fortuna: US$ 4,5 bilhões
Setor:
Bebidas

Aloysio de Andrade Faria
Fortuna: US$ 4,2 bilhões
Setor:
Bancário

Abílio dos Santos Diniz
Fortuna: US$ 3 bilhões
Setor:
Varejo

Antônio Ermírio de Moraes
Fortuna: US$ 3 bilhões
Setor:
Diversos
10º
Moise Safra
Fortuna: US$ 2,3 bilhões
Setor:
Bancário
Fonte: Lista10.org

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Conheça a história do Wikileaks

A WikiLeaks recebeu vários prêmios para novas mídias, incluindo o New Media Award 2008 da revista The Economist. Em junho de 2009, a WikiLeaks e Julian Assange ganharam o Media Award 2009 (categoria New Media) da Anistia Internacional pela publicação de Kenya: The Cry of Blood - Extra Judicial Killings and Disappearances, em 2008, tratando-se de um relatório da Comissão Nacional Queniana de Direitos Humanos sobre a política de extermínio no Quênia. Em maio de 2010, a WikiLeaks foi referida como o número 1 entre os "websites que poderiam mudar completamente o formato atual das notícias".
Em abril de 2010, a WikiLeaks postou, no website Collateral Murder, um vídeo feito em 12 de julho de 2007, que mostrava civis iraquianos sendo mortos durante um ataque aéreo das forças militares dos Estados Unidos. Em julho do mesmo ano, a organização ganhou maior visibilidade mundial, ao divulgar o Afghan War Diary, uma compilação de mais de 76.900 documentos secretos do governo americano sobre a Guerra do Afeganistão.
No mês de outubro 2010, em articulação com grandes organizações da mídia, a WikiLeaks publicou um pacote com quase 400.000 documentos secretos, denominado Iraq War Logs, reportando torturas de prisioneiros e ataques a civis pelos norte-americanos e seus aliados, na Guerra do Iraque.
Em 28 de novembro de 2010, publicou uma série de telegramas secretos de embaixadas e do governo estadunidense. Dois dias depois, em 30 de novembro, a pedido da justiça da Suécia, a Interpol distribuiu em 188 países uma notificação vermelha, ou seja, um chamado àqueles que souberem do paradeiro de Julian Assange para que entrem em contato com a polícia - o que equivale aproximadamente a uma ordem internacional de prisão. Isso porque, em agosto, duas mulheres suecas denunciaram Assange por violência sexual.
Em 1 de dezembro de 2010, a WikiLeaks anunciou que a Amazon o expulsara dos seus servidores, onde estava hospedado desde que começaram os ataques contra seu hospedeiro sueco, Bahnhof, em 28 de novembro, o que tornou o acesso instável. Quando, no dia 1º, os servidores da Amazon pararam de responder aos pedidos de acesso, a WikiLeaks ficou indisponível durante várias horas. O senador americano Joe Lieberman, que também é chefe do Comitê de Segurança Interna do Senado dos EUA, informou que a decisão da Amazon atendia a pedidos de membros do congresso americano. Segundo o senador, "a decisão da companhia Amazon de cortar a WikiLeaks agora é a decisão correta e deveria estabelecer o padrão para as demais", referindo-se aos demais servidores onde a WikiLeaks tem documentos armazenados.
No dia 3 de dezembro de 2010, após o EveryDNS retirar o domínio http://wikileaks.org/ do ar,] o WikiLeaks pediu através do Twitter que ajudassem a equipe, criando mirrors (espelhos) do site. O novo site foi movido para http://wikileaks.ch/, hospedado na Suíça, e aproximadamente 507 mirrors em todo o mundo foram criados. Uma lista de mirrors pode ser encontrada em http://wikileaks.ch/mirrors.html. No mesmo dia, o site ficou disponível oficialmente também através dos domínios http://wikileaks.de/, http://wikileaks.fi/ e http://wikileaks.nl/.
Discuções sobre uma suposta censura do WikiLeaks por parte do Twitter começaram a surgir por volta de 5 de dezembro de 2010, motivadas pela inexistência de Trend Topics relacionados ao WikiLeaks recentemente, quando era claro que era um assunto muito comentado na semana. Twitter respondeu, afirmando que não há qualquer ação de censura ou apologia ao WikiLeaks por parte deles, explicando ainda como funciona o algoritmo usado para determinar se um assunto é uma tendência.